quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Estocolmo outra vez

Na 3a feira da semana passada, fui a Estocolmo de manhã para a conferência em que tive que falar publicamente (oh meu Deus!) e, de tarde, aproveitei para visitar a cidade velha de Estocolmo.

Tive que acordar às 5 horas da matina para poder apanhar o combóio das 6h40. Sem discurso preparado, murmurei as ideias improvisadas, pelo caminho invernoso e nevoso de casa até à estação. Tnato trabalho para nada. A conferência foi bastante interessante, tirando a parte de ter sido quase toda falada em sueco, e foi assistida pelas diversas individualidades ligadas à Educação, como o ministro sueco. Esteve também presente o senhor responsável pelos projectos da União Europeia, como Erasmus, Sócrates, Coménius, Grundvig - o sr Michel Richonner - o único que falou em inglês, com o sotaque muito afrancesado, apesar de ter vivido nos Estados Unidos durante muitos anos. E lá falou, com algum tom de humor e telemóvel a apitar durante o discurso, do futuro destes programas, que irão ser mais simplificados e menos burocráticos. Depois de um breve intervalo, lá disporam mesinhas no palco e bancos de bar, para os próximos convidados. Claro está que eu estava incluída entre aquele grupo de professores e estudantes Erasmus naquele palco, focado por câmeras e olhares atentos. Ao menos não era a única o que me fez sentir mais confiante. A jornalista presente foi fazendo perguntas a cada uma das pessoas até chegar a minha vez. Lá fez perguntas sobre o sistema educativo português, que diferenças encontrava na escola onde estou a trabalhar, se gosto do Inverno sueco, etc, etc... passou, foi, consegui falar, mas tive a sensação de que deveria ter falado mais da minha experiência, no ensino de português, mas não houve tempo. Enfim, passou e terminou com um almoço oferecido pela organização do evento. Como prenda ofereceram-me flores e um cheque de 250 coroas para gastar em livros.

De tarde fui então fazer-me de turista. O museu do palácio real fechava muito cedo - às 3 da tarde. Fui, então, ao mais antigo museu da Suécia que ficava no mesmo edifício do palácio - o Livrustkammaren. Este museu não é muito grande e é uma espécie de museu do traje e dos coches. Encontram-se fatos e vestidos da família real, ao longo dos últimos cinco séculos. Encontra-se também vestuário, incluindo o traje de fantasia que o rei Gustav III levava, quando foi assassinado em 1792, o uniforme e as botas enlameadas do rei Karl XII quando foi morto em batalha em 1718.
No piso superior havia encontram-se as várias carruagens e alguns trenós curiosos - outrora transportes favoritos da realeza no Inverno, pois eram muito mais rápidos que um coche para viajar na neve. Radical!

Depois da visita ainda encontrei-me com a Nathalie, onde ainda passeámos pelas ruas antigas de Estocolmo. Já tinha feito isso antes, mas não me canso de ver os edifícios antigos e coloridos, tão bem preservados. Pausa para café na zona mais moderna da cidade e depois regresso a casa. :)

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