quinta-feira, março 29, 2007

Boa Páscoa!

Deixo esta última e belíssima foto, do fim de tarde em Estocolmo e, já agora, aproveito para desejar uma Excelente Páscoa. Vou me ausentar por uns tempos, pois a escola irá entrar de férias. Bjinhos de amêndoas e chocolates!!



Nordiska Museum e Gamla Staden

Penúltima etapa: visita ao Nosrdiska Museum. Tenho pouco para dizer, até porque estava tão cansada que nada mais me impressionou depois disto, tirando a paisagem da cidade e do pôr- do -sol que vimos. De facto - era um museu grande, tinha uma exposição de colecções variadas feitas por pessoas com uma certa pancada por objectos variados.

Nordiska Museum visto por fora.




Depois vimos uma exposição sobre as tradições na Suécia, passei também por uma exposição de sapatos, e de fotografia e de tecidos. E desculpem, mais uma vez, pela falta de detalhes, mas só pensava em procurar uma cadeira para me sentar. Depois de restabelicidas as forças, fomos passear rapidamente pela Gamla Staden que vale sempre a pena uma visita quando se vai a Estocolmo.



Skansen

A segunda etapa do dia ( e acreditem que foi bastante grande) foi a visita a Skansen. Foi como que uma passagem no tempo - mesmo no centro de uma cidade moderna, podemos encontrar uma Suécia de outros tempos. Tudo isto graças a um senhor, cujo nome não me recordo, que teve a feliz ideia, nos finais do século XIX, de construir um parque temático sobre a história da Suécia. Para isso, foram transportadas casas inteiras das suas regiões até àquele local. Casas de campo, casas centenárias senhoriais, casas de campo... E esta pequena aldeia tem vida, com pessoas vestidas em diferentes épocas, encarnando a empregada da casa senhorial do século XVIII A camponesa do século XIX, a dona da loja de ferramentas dos anos 30, ou a empregada que trabalhava na casa do senhor professor primário. Também visitámos uma pastelaria que vendia bolinhos que eram um regalo para os nossos estômagos.

Uma coisa que fiz sempre foi meter conversa com as "senhoras" da casa. Pois, tive pena daquelas pessoas a fazerem o seu serviço, sem ninguém lhes fazer uma única pergunta. Até ficaram satisfeitas por nos providenciar a informação toda sobre as casas, e sobre a época e costumes.
Aqui ficam as fotos, para mais tarde recordar...




No parque encontram-se também, para além dos animais domésticos típicos que se encontram numa quinta, animais selvagens, que se encontram nas florestas da Suécia, como a raposa, o lobo, a coruja ( a minha favorita). Não tivémos a oportunidade de conhecer o sr. urso, que, provavelmente andava a hibernar em algum canto.



Méeeeeeeee







terça-feira, março 27, 2007

Next stop: Skansen

Agora não! Estou ocupada. Admirem o belo exemplar galináceo que eu encontrei em Skansen. Mais tarde irei escrever a minha crónica sobre a visita. Não se queixem! Vão dar milho ao galo!

Estocolmo - Museu Vasa

De manhãzinha acordámos bem dispostas e cheias de energia, com um dia cheio de sol a nos cumprimentar logo pela manhã. Belo dia para passear!
Fomos de combóio para Estocolmo e a nossa primeira visita foi ao museu Vasa, um dos museus mais célebres da cidade. Célebre pois dentro do museu encontramos o navio, mais bem preservado, após um acidente grave e o seu afogamento assim que foi inaugurado - isso em meados do século XVII. O navio de guerra, era como uma espécie de Titanic, pelo seu tamanho impressionante e pela suas belas decorações. E tal como o Titanic, acabou em tragédia, mesmo ao pé de Estocolmo.
Em 1961, lá descobriram o navio e conseguiram levá-lo à superfície. O trabalho de restauro levou anos e anos, naquele que foi considerada a montagem do maior puzzle do mundo. A inauguração do museu foi feita em 1990. Outra visita que levou mesmo a pena.
Para além do navio, o visitante é convidado a ver um filme documentário sobre a história do navio, desde a sua construção, ao seu restauro. Podemos encontrar, igualmente, algumas réplicas das estátuas que se encontram como ornamento do navio, e podemos visitar a réplica do porão. Mais interessante ainda foi ver as ossadas de algumas vítimas do naufrágio e a possível reconstituição das suas caras, e hipóteses que construíram em torno das suas vidas.

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O museu visto por fora

Parte do navio (desculpem pela má qualidade de imagem)



sexta-feira, março 23, 2007

A visita da Liliana

Há mais de uma semana atrás, recebi a visita da Liliana, a tal outra tuga que me recebeu, e bem, na Finlândia.

Na lista do itenerário da semana, estiveram registadas as visita à minha escola, à cidade, e a St. Eskil ( a outra escola secundária que eu visitei. O sábado foi dedicado a Estocolmo. (Elimino apenas a informação sobre as escolas e deixo essa crónica à Liliana. eh eh)

Em Eskilstuna, visitei, pela primeira vez, o museu da cidade. Foi bem aproveitado, pois não pagámos um tostão para lá entrar (caso raro, hoje em dia, pois agora a grande maioria dos museus na Suécia são pagos). Tivémos em contacto com a verdadeira história de Eskilstuna, sobretudo, como cidade industrial e de muita imigração (desde finladeses a refugiados). Gostei de ver as máquinas antigas, movidas a vapor e as fotografias a preto e branco dos trabalhadores fabris, as bicicletas que outrora testavam o equilíbrio dos mais aventurosos...





Depois da visita, foram as voltas do costume pela cidade e a zona comercial, para comprar os ingredientes para um Cozido à Portuguesa, que fizémos (mais a Liliana do que eu) para a Sanna ( a professora finlandesa que esteve durante o mês a trabalhar na minha escola)
O Cozido esteve bom e foi o suficiente para dormirmos de barriguinhas cheias e satisfeitas.

quinta-feira, março 22, 2007

orgulho nacional parte 2

Aumentou ontem quando vi uma reportagem de Lisboa e, mais uma vez do fado. ´Foi entrevistada a Alexandra e lá estava o Bairro Alto. Que saudades das noites de Lisboa! Por cá, não se passa mesmo nada...

terça-feira, março 20, 2007

Tejelviken

Na semana passada tive a oportunidade de visitar uma outra escola - Tejelviken - que tem alunos desde o 1 ano de idade até aos 14 anos. Havia de todos os tamanhos - os que rastejam e os que já andam em dois pés. :)Foi mesmo muito engraçado.
A escola recebeu imensos prémios por ter um edifício amigo do ambiente, com a preocupação de gastar pouca energia.
Fui com a companhia da Sanna, uma professora finlandesa que tem estado durante um mês em Rekarne, para conhecer o sistema educativo sueco e conhecemos o professor de Inglês, Urban, que foi o anfitrião da escola e a professora de Espanhol que ficou muito contente com a minha presença. Fizémos logo comparações com os alunos sobre o modo como os espanhóis e portugueses se cumprimentam e se identificam. Fiquei surpreeendida, como existe um interesse por parte dos alunos (entre os 10 e 12 anos) em aprender línguas. A professora tem cerca de 30 alunos de espanhol, por turma. Quem me dera que houvesse o mesmo interesse por parte dos alunos em aprender Português. Já ficaria por cá...
Como têm, igualmente, a preocupação de proteger os meninos mais pequeninos, tivémos que andar com protecções plásticas nos sapatos ou andar descalços. O professor até disse, como piada, que os mais graúdos, assim, descalços, já não conseguem passar por terroristas, de andar ameaçador.
A escola está dividida em vários espaços e cada espaço é ocupado pelos alunos de várias idades. Uma sala pode ser ocupada com duas turmas (de 5o e 6o anos, por exemplo) com dois professores. Podem, por vezes, fazerem coisas separadas, ou então participam em projectos comuns. Na altura em que visitámos a escola os alunos estavam envolvidos num projecto com uma escola nos EUA. Cada grupo dedicava-se a um tema sobre a cultura da Suécia, para depois ser filmado e enviado para os alunos americanos. Um grupo dedicou-se à comida, outro à apresentação da escola, outro ao hino nacional, etc...foi engraçado poder ver o empenho dos alunos e o clima de ajuda entre os alunos mais velhos e mais novos.

Chegou a hora do almoço que foi servido na própria sala de aula. Em cada semana, um grupo de alunos fica responsável pela destribuição do almoço e, no final, pela limpeza da sala. Nós, adultos, sentimo-nos um pouco pressionados pelos pequenos que andavam sempre à nossa volta, verificando se já tínhamos terminado, para poder ir para o recreio, depois de arrumar tudo.

Gostei de estar em contacto com os alunos mais novinhos que perguntavam-me, com curiosidade inocente, se conhecia o Cristiano Ronaldo pessoalmente e que ficaram muito surpreendidos pelo facto de já perceber o que diziam, quando falavam sueco. (pouca coisa, ainda, atenção!) :)

segunda-feira, março 19, 2007

Orgulho nacional

O meu coração ontem bateu mais forte cheio de orgulho nacional. Isto acontece a qualquer tuga fora do país. Tudo isto porque acidentalmente mudei de canal e apanhei um concerto de fado com uma cantora que totalmente desconhecia: Cristina Branco.
Eis a prova, só faltava mesmo colocar a música. :)




segunda-feira, março 12, 2007

O meu primeiro concerto na Suécia

Ontem foi o meu primeiro concerto na Suécia, com o coro dos velhotes. Pela primeira vez senti-me insegura, a patinar em alguns temas, e fiz (oh meu Deus!) play-back no último tema. Tudo isto porque era um tema muito difícil de cantar, mesmo para partir a louça. E eu que me queixava do Lopes Graça, da "Missa da Coroação" de Mozart... toma lá uns temas de muito dramatismo, acompanhados por orgão da igreja, quase estilo "Fantasma da opera", para castigo.

O concerto foi feito por dois coros: um mais pequeno começou com uma peça de Haydn, muito suave a simpática. Depois entrei em cena com o coro maior em que cantámos 3 peças de Mendhelsson, também simpáticas. Os dois coros juntaram-se, tudo ao molho, para cantar duas peças demasiadamente dramáticas: "I saw the Lord" e "I was glad" - (irei depois editar este post com o programa completo e nome dos compositores) Principalmente o último tema fez-me desesperar com o som do orgão forte e a gritaria final a qual protestei e simplesmente abri a boca sem emitir som algum. Enfim...

O que mais me aborrece é o facto do maestro insistir muito pouco no aquecimento e depois obriga-nos a cantar temas muito complicados, principalmente para as sopranos. Lá tento relembrar os ensinamentos do João e das "torturas" matinais de sábado que agora me fazem recordar com saudades...

Algo que poderia ser introduzido no MEC é a entrada magistral do coro na igreja, acompanhado, de novo, pelo orgão com um tema igualmente dramático e sinos a tocar. lol lindo!

No final do concerto alguns membros foram condecorados por serem os membros mais antigos do coro - isso acontece quando se pertence ao coro há 10 anos e há 25 anos, recebendo estes últimos uma medalha maior. Fomos, depois, brindados, com bolachas, queijo e vinho após o concerto.

Lindo, lindo, seria...

... se fosse este o vencedor. Um senhor parecido com o Marco Paulo, em miniatura, na sua época dos caracóis, vestido em traje militar. "Ganda estilo"! Muito patriótico!

Sábado à noite...

A chuva caía... o vento sibilava, sibilava o vento e chovia. Nada mais se ouvia. As ruas estavam desertas, os bares e as discotecas vazios. Os bêbados da noite desapareceram na escuridão silenciosa. "Porquê este silêncio? Por que é que não se vê vivalma?" - questionou a tuga.

Na sua curiosidade lusitana, rodeou o seu olhar curioso entre as habitações. Reparou nas luzes ritmadas de várias cores que vinham das caixinhas mágicas que fizeram parar a Suécia, nesse sábado à noite. E tudo isto porque foi a noite do melodifestivalen - a final nacional da eleição da canção que vai representar a Suécia na Eurovisão da Canção. Os suecos vibram mesmo com isto, e participam activamente e os músicos, em contrapartida, ganham mérito e muito dinheiro.

Em relação ao espectáculo, não houve grandes surpresas em termos musicais - o mesmo tipo de melodia melosa, de som fácil, coreografias com caras bonitas. Talvez o que marcou diferença foram mesmo os vencedores da noite. Se a Finlândia teve os "Lordi" que chocaram pelo visual e estilo "heavy metal" e acabaram por sair vencedores, tomem lá os "The Ark" com estilo rockeiro, muito anos 70, cheio de "glam" e rock q.b.

Senhoras e senhores, os vencedores da noite e a canção que vai representar a Suécia na Eurovisão. Olhem só o estilo! eh eh

quinta-feira, março 08, 2007

Heureka e Temppeliaukio

E pronto, chegou o quarto e último dia da minha estada em Helsínquia. Acordámos um pouco cedo, pois tínhamos que aproveitar o tempo que restava para as últimas visitas. O primeiro destino foi ao museu da ciência que se chama "Heureka". Neste museu, cabe ao visitante o papel de descobrir e experimentar. Um regalo para qualquer criança, poder carregar em botões e são ainda mais espertalhões para ver como as coisas funcionam. Encontrámos vários jogos interessantes que ajudam a desenvolver a lógica e a capacidade de comunicação com os outros. Mas o que predomina a mensagem de que as novas invenções que hoje temos, devem-se à Natureza e ao modo como esta funciona.

O que gostei mais, para além dos jogos que nos deram algumas ideias boas para as aulas de Português, foi o globo terrestre em que podíamos ouvir toda a música do mundo - de Portugal ouviam-se as senhoras da Beira Baixa com os seus adufes. :)


Depois de duas horas a experimentar coisas novas, fomos directamente a Helsínquia para ver a famosa igreja - Temppeliaukio. E famosa porquê? Porque foi construída numa rocha. As paredes são a própria rocha e o tecto é feito em vidro e metal (talvez cobre?) Penso que foi uma das igrejas mais bonitas que vi na minha vida, por ser diferente e simples. É igualmente um excelente local para concertos, pela sua boa acústica. MEC, buga cantar nesta igreja? :)






E, pronto. Assim terminou a minha curta estadia em Helsínquia. Antes passei pelo mercado simpático que vale a pena visitar e que também dá para encher o olho com as guloseimas que por lá se encontra. Era para comprar uns chocolates, mas infelizmente estava fechado. :( Fiquei a sonhar com eles...

E lá fui eu, mais uma vez de navio de regresso a casa. :)

Porvoo

Terceiro dia: Visita à cidade de Porvoo - a segunda mais antiga da Finlândia. Um local bem catita, com antigas casas de madeira e uma igreja, infelizmente destruída pelo fogo, em fase de restauro. Tudo isto porque a meio de um casório umas pessoas decidiram deitar foguetes, dentro da própria igreja. :S
As ruas são muito campestres e em todo o lado, há a referência de um pintor, de seu nome Albert Edelfelt, que retratou essas mesmas ruas há mais de 100 anos. Então encontrámos alguns dessas pinturas, mesmo nas ruas que ele retratou.
Eis a pintura:



Eis a rua



O que tinha de interessante em Porvoo era a quantidade de casas e casinhas que eram na sua grande maioria lojas, sobretudo de artesanato. Uma tentação para as nossas bolsas: ai aquele anel! Ai aquele casaco! Ai aqueles brincos! - o que vale, a minha carteira já estava com o recheio muito escasso e só deu para comprar umas souvenirs típicas, para colocar no frigorífico. A minha companheira não resistiu e comprou umas luvas, fofinhas, sem dedos para as noites de trabalho a teclar durante o Inverno Português. Bem pensado. Pois as nossas casas não são quentinhas as finlandesas ou suecas.

Mais fotos de Porvoo, para mais tarde recordar...



Suomenlinna

Apesar de ter ficado um pouco desiludida com a cidade, fiquei muito fascinada com um local que ficou reservado para o meu segundo dia na Finlândia: o forte de Suomenlinna e é património da humanidade. Foi construído durante o século XVIII em seis ilhas e, este local, tem cerca de 850 residentes com uma igreja, uma escola e um hospital. Não visitámos nenhum dos museus, mas ocupámos bem uma tarde, fascinadas com a paisagem de contraste entre o forte, a neve e o mar gelado. Valeu mesmo a pena a visita.

Desta vez estávamos bem equipadas, com um par de calças para a neve em cima das minhas de ganga, umas quantas camisolas e casacos em camadas. Sentia-me com um astronauta ou o boneco da michelin. lol

A seguir as fotos sem mais palavras :)




Finalmente escrevo...

Pois é, finalmente arranjei tempo de colocar as minhas crónicas em dia e escrever sobre a minha viagem à Finlândia. Tudo isto porque é o chamado "Students' day" e os profs foram todos assistir a reuniões e os alunos ficaram em casa. Party!!

Ora bem a Tuga foi à Finlândia durante a chamada "Sportlov" - férias de desporto, altura em que os "vickings" foram esquiar, e descansar, enquanto que em Portugal os tugas andavam a pregar partidas e a fazer figuras ridículas com máscaras coloridas. :)

Para ir para a Finlândia, fui, mais uma vez, de navio da "Vicking Lines". Cá fui, pois então, sózinha para a aventura marítima, num navio cheio de gente, pronta para a festa e o bailarico e bebedeiras crónicas. Até foi uma noite bastante calma, pois o navio estava repleto de putos finlandeses de todos os tamanhos. Consegui logo reconhecer a sua nacionalidade pela língua que falavam, ainda mais estranha que o sueco, e as roupas góticas que traziam - sim já começam de tenra idade.

Passei a noite numa cabine, sem janela, e com uma foto de um farol ao pôr do sol. A cabine ficava situada mesmo por baixo do piso onde ficavam os barcos. A minha condição humana tinha descido de categoria... E, para sair mais barato, partilhei o meu pequeno espaço com três outras pessoas que não conhecia de lado nenhum. Queres mais barato? Ora toma! Por acaso, não me queixei muito da companhia: duas raparigas com os seus 19 anos prontas para uma grande aventura: uma viagem de combóio de Helsínquia a Moscovo e depois de Moscovo a Pequim. Estavam mesmo muito anciosas e nervosas com a viagem. Grande aventura! Principalmente durante o Inverno com temperaturas não muito quentinhas. Joguei às cartas com elas, para passar o tempo e, depois, fomos ver o grande espectáculo "Dance Show Euro Song Contest" onde a música dos Lordi, não poderia faltar ao espectáculo em versão salsa! O espectáculo tinha mesmo aquele ar rasca de casino com bailarinas e bailarinos, muito agitados a fazerem playback das canções da Eurovisão, re-misturadas ao som de martelos. De morrer! O espectáculo cansou-me tanto que fui directa para a caminha com tampões nos ouvidos por causa das tuburlências marítimas.



Finalmente, de manhã, cheguei a Helsíngua. A primeira boa surpresa fo ver o mar completamente congelado. Espectáculo. A primeira má surpresa foi ver que a minha querida amiga Liliana estava à minha espera no local errado. A segunda má surpresa foi ver que não conseguia contactá-la. A terceira má surpresa foi contastar que estava frio como o raio! Depois de uma hora, para cá e para lá, para ver se conseguia encontrar a Liliana e de, finalmente, mandar-lhe uma mensagem, lá conseguimos nos encontrar.

Foi um grande alívio que senti ao ver aquela figura pequena encabeçada!! Estou viva! Bolas, que stress!

Carregada com a minha mochila pesadota, fomos aproveitar e visitar a cidade. Helsínquia é uma cidade relativamente nova, com muitos edifícios de meados do século XX e com poucos monumentos interessantes para ver. Um dos poucos edifícios que se destaca da paisagem cinzenta é a catedral. É um dos edifícios mais fotografados do país, construída em meados do século XIX. Faz-me lembrar um pouco o nosso panteão Nacional. Mal entrámos na igreja, ouvimos música do orgão da igreja, muito bonito. Não consigo dizer mais do que isso, pois esta primeira visita à cidade foi um pouco desatenta com discussões políticas e socias do país.

Depois da catedral luterana, fomos visitar a catedral ortodoxa, sendo considerada a maior do mundo ocidental e o símbolo de impacto que a Rússia teve na história da Finlândia que andou um pouco a cambalear entre o domínio sueco e soviético. Aliás, o estilo arquitectónico da cidade faz me lembrar um pouco uma cidade algures na ex-União Soviética, com blocos de edifícios cinzentos, estátuas grandes e robustas que poderiam ser de Lenine ou de Estaline.



Depois, fomos andar de elétrico pela cidade para ter uma panorâmica geral. Mais uma vez, prédios sem cor. Talvez tive essa ideia, por andar já tão cansada e ser Inverno. O grande choque foi ter apanhado temperaturas mesmo muito baixas - cerca de -15 e frio húmido que entranhava nas pernas e picava-me as pontas dos dedos. Na Suécia está-se muito mais quentinho...

quinta-feira, março 01, 2007

Tuga i Suomi

Dentro em breve, crónicas breves da Finlândia, no blog da tuga, bem perto de si :)