terça-feira, outubro 31, 2006

Casinha nova, trabalho novo

Finalmente ontem mudei-me para o apartamento novo - pequeno, mas maneirinho, com bastante espaço para esticar os braços. A escola ofereceu-me o mais importante - louça, roupa de cama, (vim eu carregada de lençois de Portugal sem necessidade nenhuma), mobília (cama, mesa de cozinha, cadeira, várias cómodas que ficaram com gavetas ainda por preencher) - até enfeitaram-me as janelas com flores e colocaram na parede um quadro pequeno e simpático e um relógio. Tenho bastante espaço para arrumações o que é óptimo para não deixar tudo espalhado e desarrumado. Tornou-se numa casa bastante acolhedora e vai ser o meu lar durante estes seis meses. Quando puder coloco algumas fotografias.

Hoje fui a uma reunião de professores de inglês ao qual tive que me apresentar e vender a "minha assistência" e as minhas aulas de português a quem tivesse interessado. Todos querem a minha presença nas suas aulas, o que vai ser um tanto complicado para definir o meu horário de trabalho. Vou ter 6 alunos, incluindo uma professora que querem ter aulas de Português. Logo veremos. A escola entrou agora num período de férias, por isso vou ter tempo para planear.
Na segunda semana vou fazer uma apresentação sobre o meu país aos professores de Inglês, onde posso falar sobre o que me apetecer. As minhas ideias estão um pouco baralhadas, vou ter que definí-las bem, para ter algum interesse... preciso de ideias...

domingo, outubro 29, 2006

Let´s sing!!

O meu 4o dia não terminou com o meu regresso em Eskilstuna. Estava já de rastos, mas ainda tive que me deslocar para a escola, onde havia uma festa entre alunos noruegueses e suecos. Claro, que me perdi, pois sabia muito pouco do caminho da estação até à escola. Cansada, já com algum frio e um pouco frustrada, desisti de andar às voltas e telefonei para a minha orientadora. Um dos professores foi me buscar à estação, muito sorridente e que se riu mal me viu com ar de desgraçadinha, agarrada ao saco cama.
Assim fui ter à escola, participar na festa, comer as famosas almôndegas suecas e ser entrevistada pelo jornal local onde fizeram uma pequena referência sobre a minha pessoa. (ui estou importante)

Uma das coisas que os suecos adoram fazer é cantar. E na festa, como em todos os jantares que organizam, colocaram música e todos se levantaram para cantar algumas canções suecas e em inglês (quem não se lembra do "we are the world"?), a meio do jantar de almôndegas. Uma das professoras explicou-me que é muito comum no verão fazer-se um festival em Estocolmo, onde pessoas de todas as idades se reunem para cantar. É um evento de tal forma importante que é transmitido pela televisão.

Eles ainda são piores que o meu saudoso MEC quando se junta paras as jantaradas finais de concertos...

A festa terminou depois de um jogo entre os alunos, e depois de arrumar o alarme da escola tocou sem se saber o porquê. Foi divertido ver todas as pessoas apressadas, buscarem os seus casaco e a correr. Pior ficaram uns alunos que estavam a tomar duche e tiveram que sair à pressa de calções. lol
Os bombeiros e a polícia chegaram para ver o que se passava, mas não detectaram o problema. Será que foi por causa da cantoria? eh eh

Fotos de Estocolmo

Estou a ter algumas dificuldades em colocá-las no blog, por isso coloco mais um link com as imagens do encontro com os outros assistentes de língua e da cidade. Tenho pouco a comentar acerca de Estocolmo, pois fiz apenas uma caminhada rápida. Espero poder lá voltar para visitar os museus e ver o local com mais calma. Fiquei fascinada com as cores da cidade. As últimas foto são de uma torre iluminada pelo próprio sol. Fantástico! :) Mais uma vez têm que fazer um exercício no pescoço...

http://picasaweb.google.com/Zabelita/MeetingStockholm?authkey=-MMIdWlWyE0lp7dGwKKzs02LDu0

sábado, outubro 28, 2006

Em Estocolmo

O terceiro dia foi de visita a Estcolomo e de ir ao encontro de outros assistentes de língua que vivem na Suécia. A reunião teve lugar na Agência Nacional, num local à beira rio, perto da estação. Mas como sou uma desnorteada por natureza, perdi-me e desorientei-me. Tenho uma péssima relação com mapas e acabei por perguntar às pessoas que passavam por mim. Cheguei ao local toda apressada e cheia de calor, mas acalmei-me quando me ofereceram uma etiqueta com o meu nome e a bandeira nacional. Coloquei-a cheia de orgulho no peito e cumprimentei o meu colega luso, Ricardo, que tinha chegado à cidade um dia antes, juntamente com umas colegas alemãs, muito simpáticas. A reunião foi bastante interessante, porque acabei por entrar em contacto com pessoas de diversas nacionalidades. Estava a Alemanha em peso (parecia uma praga eh eh), França, Polónia, Itália, Grécia, Luxemburgo, etc...
Foi engraçado ouvir as experiências dos meus colegas, que ja estão há mais tempo do que eu. A minha pessoa ficou calada a ouvir, com o sorriso metálico habitual e com a desculpa de ter chegado apenas há dois dias.

Depois do encontro acabámos por se juntar um pequeno grupo de forma a que todos fossem acompanhados até às respectivas pousadas. Tive a protecção do meu colega tuga, de uma inglesa, de uma alemã e de um francês até à minha luxuosa pousada, paga pela escola. Fiquei num quarto só para mim, bastante confortável. O pior é que não fiquei no mesmo que muitos colegas meus e até senti-me mal por terem pago bilhete de metro tantas vezes por me acompanharem.

Depois de muitas voltas, ao frio e à chuva, fomos todos jantar num restaurante italiano. Reparei que havia muitos desses restaurantes por lá. Mais tarde nos juntámos com o resto do grupo num bar, onde se passaram boas horas de amena cavaqueira. Ficámos a conhecer melhor o assistente mais corajoso, pois ficou colocado em Boden, bem perto do círculo polar ártico. As histórias dele eram bem divertidas, com ursos, piadas sobre renas e noites escuras e cheias de neve. Para ele, o tempo em Estocolomo era verão. Acredito. :)
Bom, acabei por me despedir dos meus colegas, pois o cansaço já era muito. Dormi mesmo muito bem, a ouvir a chuva cair.

No outro dia, juntei-me com os resto dos colegas ao pé do palácio real, para uma visita guiada. Curiosamente a guia, para além de inglês, sabia falar português, pois viveu durante muitos anos em Lisboa. Eu e o Ricardo ficámos logo todos contentes (acontece a qualquer tuga) e a guia, informou-nos logo da existência de um clube português em Estocolmo. Depois de contactar a pessoa responsável por esse clube, ficámos um pouco desiludidos, pois só abria no sábado. Decidimos, então, encontrar um café espanhol - isto já foi uma traição aos nossos princípios lusitanos - mas acabámos por não encontrá-lo. Os nossos objectivos de encontrar um local que se parecesse com o nosso lar tornou-se um pouco frustrante. Sobrevivemos ao frio, com um passeio pela zona, vimos um cruzeiro gigante a passear pelas águas e que parecia chocar contra alguma ilhota - curiosamente, mais tarde, acabei por descobrir que vou fazer um passeio naquele barco em Dezembro, num cruzeiro à Filândia. Pronto, há quem faça para as Caraíbas, eu vou fazer um cruzeiro a uma ilha que pertence à Filândia. Isto é que é qualidade de vida!

Adiante - depois de muito andar, decidimos encontrar um café para "Fikar" no quentinho e descansar os pézinhos. Acabámos por encontrar uma das nossas colegas da Estónia, mas que tem nacionalidade francesa - Svetlana. Fomos então a um cafézinho simpático, onde se ouvia música de Jack Johnson - muito relax.
Despedi-me dos meus colegas, com promessas de futuras visitas e futuros passeios. E segui o meu caminho para Eskilstuna de combóio. Até breve!

Segundo dia

O meu segundo dia começou logo às 7h30 da matina - também cansada como estava fui logo para a cama às 22horas da noite. Lá diz o ditado : em Roma, sê romano. Por cá recorrem mesmo à máxima de acordar cedo. São agora 17h16 da tarde e já anoitece - a mim parece-me que são umas 19h. Vai ser estranho adaptar-me a este horário. Mas também já estava preparada psicologicamente para as duas coisas piores: frio e dias curtos.
Ora bem - o segundo dia foi logo para visitar a escola. Achei-a um pouco feia por fora, um tanto parecida com um complexo fabril ou um edifício futurista. Conheci alguns futuros colegas de trabalho, numa sala ampla e simpática onde funcionários e professores se misturavam, coisa que não acontece normalmente nas escolas portuguesas. Lá falei com eles um pouco e ofereceram-se para fazer uma visita guiada à escola. A escola tem um sistema de segurança muito apertado. Fizeram-me logo um cartão electrónico, até tiraram-me uma foto que ficou logo no cartão. A minha linda cara de susto ficou tão bem... esse cartão serve de chave para entrar na escola. Ainda recebi de presente um molho de chaves que me foram indicando para que portas abriam. Aquela informação toda entrou-me num ouvido a saiu por outro. Só mesmo quando chegar a confudir-me toda é que aprenderei alguma coisa.
Depois de almoçar com alguns professores - incluindo uma professora norueguesa que está de visita alguns dias com os alunos e como parte do programa Comenius - fui visitar a vila de Eskilstuna, tendo como guia uma italiana, que casou-se com um sueco e estabeleceu-se na Suécia. Sem dúvida uma grande guia :) levou-me a conhecer os pontos turísticos da vila : o grande parque, uma "aldeia" de casinhas pequenas onde moraram ferreiros vindos da Letónia. As casas são agora pequenas lojas de artesanato.
Fui conhecer também as ruas mais comercias da zona, com centros comerciais, lojas de roupa (onde certamente vou encontrar o meu casaco de Inverno) e lojas mais tradicionais, incluindo uma que era só de guloseimas e gomas (paraíso para a minha amiga Vanessa eh eh).

Eu estava apenas há dois dias na Suécia e o meu espírito de Tuga veio ao de cima quando, curiosamente reconheci um autocolante com a imagem do jogador da nossa selecção - o Deco escarrapachado, coladinho num sinal de trânsito!! Claro, não resisti - tirei logo a foto, para mais tarde recordar. :)

Eis as fotos de Eskilstuna. Desculpem por terem que deslocar o pescoço para vê-las, mas não tive paciência de as colocar direitas. :)

http://picasaweb.google.com/Zabelita/Eskilstuna?authkey=Do0ufu7Pfe3TqrsI717FB_7FCMs

Já cá estou - relato da viagem

Sim. Cá estou. E este já é o meu 5o dia na Suécia e ando de tal forma a ver tanta coisa e a receber tanta informação que nem sei o que narrar primeiro. Começo pela viagem:
Saí do meu país com o tempo cinzento e algum calor abafado. Tempo horrível para os meus problemas de rinite. Talvez por andar tão drogada com o sono e com os comprimidos, senti-me sonolenta, e completamente insensível ao que se passava à minha volta. Despedi-me dos meus pais com um grande abraço, já cheia de saudades e entrei confiante a caminho da minha partida. Gostei da viagem. Vôo directo até Estocolmo. O avião ia carregadinho de suecos- bastante interessantes a nível visual (desculpem meninas, dava um pouco nas vistas começar a tirar fotos num autocarro apertado)mas não deu para falar com ninguém, pois fiquei sózinha. Eu, provavelmente era a única Tuga passageira, tirando os assistentes de bordo e os pilotos. ( voei pela TAP)
A viagem foi tranquila. De vez em quando dava por mim de boca aberta a dormir, pois o meu nariz estava completamente tapado.
Acho que só acreditei que estava a chegar a Estocolmo, quando o avião começou a descer e consegui espreitar entre as nuvens vários buracos de água, e árvores de vários tons. Espectáculo!
Assim cheguei ao aeroporto - notei logo uma grande diferença, um silêncio estranho - ou talvez andava com os ouvidos de tal forma entupidos que quase não ouvia nada. Fui buscar a minha mala e andei de tal forma desnorteada, que fiquei com algumas dificuldades em reconhecê-la. Consegui abrir o cadeado e ainda fiquei alguns segundos a olhar para mala, para ver se reconhecia as minhas coisas, com medo que algum matulão sueco fosse a correr atrás de mim e acusar-me de roubo. Mas não. Olhei para todos os lados, reconheci a minha roupa e lá empurrei a minha mala a todo o custo com o desejo do avião ter ido parar a Eskilstuna e não a Estocolmo. A viagem não tinha terminado por aqui. Primeiro tive que apanhar um autocarro que ia para a estação de comboios - a Central Station de Estocolmo. Mas antes fui comprar o bilhete e apanhei o meu primeiro susto. Saco eu confiante da carteira uma nota de 100 coroas e o senhor que me atendeu diz num sotaque muito britânico (é impressionante ouvir tantos suecos a falar tão bem inglês) - This note is invalid! - inválida? Como assim? Querem ver que me deram em Portugal, notas erradas? Coroas dinamarquesas? Ai! Já com os nervos à flor da pele lá consigo ver que as outras são notas válidas e que a outra pode ser facilmente trocada no banco. Ufa! Ao menos isso.
Bom, reposto os susto, lá vou eu a empurrar a banheira de 4 rodas e apanhar o autocarro, estacionado na paragem número 11. Uma rapariga loira ajudou-me logo a transportar a mala para dentro do bus.. coitada.. bem que bufava por todos os lados. O motorista era um senhor indiano, que muito simpático, deu-me logo o conselho de levar duas malas em vez de uma (para além da mochila e da outra mala mais pequena que levava), pois assim equilibraria mais o peso e não teria nenhuma lesão na coluna. Obrigada pela preocupação senhor motorista. :)
Cheguei então à estação de comboios rodando a banheira, para cá e para lá, descer no elevador para comprar o bilhete, subir para apanhar o comboio e as pessoas muito simpáticas sempre disponíveis a ajudar-me e a dar indicações, menos a ajudar a carregar a mala. Pronto, também não se pode exigir muito mais, mas aquela mala, causou alguma surpresa e os suecos sorriam ao ver a tuga, carregada, com a banheira a quatro rodas, uma mochila e outra mala e nada mais.
Apanhei bem a hora de ponta, com pessoas apressadas de um lado para o outro e os comboios cheios de gente. Consegui um lugar e apesar de cansada, tomei a atenção acerca do que se passava à minha volta. Primeiro o som da língua estranha que falavam, que era até bastante agradável. Tem uma certa musicalidade e lá reconhecia pelo meio o "ja" e "nej" (sim e não) "tack" e "hej" (obrigada e olá) e pouco mais.
Gostei de ver algo que não se vê em Portugal: um homem de negócios, de fato e gravata, a comer despreocupado uma banana e a ler o jornal Desde quando é que se vê um tuga de fato e gravata a comer em transportes públicos! Somos mesmo muito vaidosos.Vi sair também muitas pessoas do comboio e em vez de irem ter ao seu carrinho, iam buscar a sua bicicleta. Tuga vai mesmo de carro.
Por fim, cheguei a Eskilstuna. Essie Lindberg lá estava á minha espera, deu-me um abraço (eu já estava treinada em não dar beijos, pois eles são mais de abraços.) e com andar apressado empresta-me o guarda-chuva. Depois de ir buscar umas alunas norueguesas que anda a tomar conta durante esta semana, lá fomos de carro para a casa dela. A viagem foi curta, chuvosa e escura e o carro andava muito devagarinho, porque podia aparecer de repente um alce na estrada. Um alce! Imaginem!
Quando cheguei a casa pensei só numa única palavra: Finalmente! e senti-me em casa, com a simpatia do casal Lindberg a comidinha caseira -guizado de alce com batatinhas, ervilhas . É o que vale não ser esquisita. Como de tudo! E a minha mãezinha escusa-se de se preocupar: os suecos só comem: Pequeno almoço farto, pausa para "fika", almoço, pausa para "fika" e jantar. É claro que participo de bom grado a isso tudo. :)
Finalmente cama - e depois um dia passado a conhecer Eskilstuna.

segunda-feira, outubro 23, 2006

constipada antes da neve...

Parece praga! Não paro de espirrar, estou com o nariz congestionado e ando já com tosse. Se já estou assim antes do frio, como serei daqui por uns meses a apanhar -20 graus. Ai a minha vida!

Tack

A primeira palavra que aprendi em sueco, foi esta. Quer dizer apenas "obrigada/o". E é esta simples palavra que dedico aos meus amigos e família - obrigada pela amizade que têm por mim, obrigada pelos telefonemas antes da partida, das mensagens e desejos de boa viagem, obrigada pela serenata do "Acordai", obrigada pelos jantares de despedida, obrigada por tudo. :)

sexta-feira, outubro 20, 2006

Já a fazer as malas...

Como vou estar em Sesimbra no fim-de-semana, já ando a despachar as malas. Não gosto, não tenho talento nenhum, pois não tenho nenhum sentido prático. Sou muito agarradas às coisas, e depois penso que terei saudades de uma determinada camisola que gosto, de um casaco que quase já faz parte de mim, pois uso-o sempre nos dias de inverno. E os livros e os cds que não consigo passar sem eles... Ando agora a fazer uma selecção de músicas favoritas - o pior, lá está, coloco um valor sentimental em cada uma delas e acabo por colocar quase tudo. Felizmente e em boa hora descobri que tenho um programa para gravar cds fenomenal em que se coloca umas 100 músicas no mesmo cd. É daquelas coisas. Pensava que não tinha e de repente ao olhar para o Ambiente de Trabalho descobri o ícon com o programa milagroso. Fiquei de tal forma contente que até parecia que tinha descoberto um pote com moedas de ouro, escondido no fim do arco-íris (esta agora teve bonita...).
Roupa, cds, livros, materiais, máquina fotográfica, telemóvel, cabos para essas coisas todas, albúm de fotografias, cafeteira, caderno, estojo...espera...cafeteira? Li bem? Esta é provavelmente a reacção normal do leitor deste blog.. cafeteira? está miúda passa-se ou quê?? Oh pá... não consigo passar sem o sabor, o cheiro inconfundível do nosso cafézinho... e azeite..mas pronto não vou carregada com garrafas de azeite! Podem se rebentar pelo caminho e depois ficava com a tralha toda oleada! Não seria nada bonito... Agora uma cafeteira pequenina e maneirinha, não pesa quase nada. Descansem - vai na mala grande, assim não corro o risco de ainda ser presa por posse de um objecto de metal estranho e eu ainda aparecer nas notícias da TVI e na capa dos jornais sensacionalistas: portuguesa acusada de atentado no aeroporto de Arlanda: arma utilizada: uma cafeteira. E depois apareço eu com voz distorcida e esganiçada a chorar - para oferecer mais autenticidade - desesperada a dizer que apenas quer matar saudades do café português. E com isto, os suecos, curiosos, querem saber o porquê desta minha paixão pelo produto lusitano, e depois de eu sair da prisão e verem que afinal não sou nenhuma ameaça à sociedade, monto um negócio de cafés em Eskilstuna. Pronto, lá estou eu com os meus desvaneios. É o que acontece quando faço malas.
Bem vou verificar a minha listinha, e ver o que falta. Tenham uma boa tarde, de preferência bem descansada a pensar já no fim-de-semana sem a preocupação de meter roupa e objectos estranhos em malas camião tir. Ai vida!

terça-feira, outubro 17, 2006

Última actualização

Faltam 7 dias... acho que já estou a cair na realidade...
*momento de reflexão*

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

domingo, outubro 08, 2006

Frase do dia...

Já que faltam quase 15 dias para a minha partida, melhor pensar nesta frase da autoria de uma amiga minha, para ver se esta coisa chata de saudades da família e amigos, antes de ir, me passa:

A nostalgia serve para poetas tuberculosos.


Não sei porquê, mas hoje ando a ter uma ligeira tosse...

domingo, outubro 01, 2006

Outubro - mês das despedidas

Ai! Chegámos ao mês de Outubro e aquela comixão incómoda no estômago aperta. Maldita ansiedade! ( pronto, volto a repetir-me...)
Agora que chegou o mês do dia D, D de Destino Suécia, a minha agenda tornou-se bastante ocupada, com jantares de despedida marcados. Pronto, vou só ausentar-me durante 6 meses, mas arranja-se sempre pretexto para festevidades de um até já, ou até para o ano. A minha vida de amigos e conhecidos divide-se em 3, neste momento. Um pouco complicado juntá-los todos no mesmo dia. Por isso, decidi dividir tudo isto em 3 alturas: um dia para um coro ao qual participo recentemente (belo concerto o de ontem!), outro para as amigas da faculdade e mais outro para o meu amado MEC em fim-de-semana intensivo por Sesimbra - onde se canta, se diverte mais do que ninguém e se partilham momentos de grande companheirismo.

Lá se inicia aquele sentimento próprio Tuga de saudades, antes da partida!